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Artigo 468 CLT: normas e limitações nas relações trabalhistas

Conheça o Artigo 468 da CLT, que estabelece regras para alterações contratuais no âmbito trabalhista, garantindo clareza nas relações.

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Isabel García

HR Consultant

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8 de janeiro, 2024

Interessado em compreender melhor as leis trabalhistas no Brasil? Vamos desvendar um dos dispositivos mais importantes da Consolidação das Leis do Trabalho: o Artigo 468.

Como você deve saber, a CLT é a principal reguladora das relações de trabalho no país, garantindo direitos e deveres tanto para empregados quanto para empregadores. Entender seus artigos é fundamental para garantir uma atuação justa e adequada no mercado de trabalho.

Um dos seus pontos cruciais, o dispositivo em questão, trata de uma situação que pode gerar muitas dúvidas e conflitos: a alteração do contrato de trabalho. É muito relevante saber quando e como essa alteração pode ser feita, quais são os limites impostos pela lei e quais as possíveis consequências do seu descumprimento.

Está pronto para aprofundar seus conhecimentos e navegar pelos detalhes dessa importante parte da CLT? Sua compreensão clara e precisa pode ser um diferencial no mercado brasileiro. Não deixe de explorar este artigo!

O que diz o artigo 468 da CLT?

O Artigo 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, estabelece que nas relações de trabalho, as alterações do contrato de trabalho serão válidas somente se houver concordância de ambas as partes, empregado e empregador, além de não resultarem, direta ou indiretamente, em prejuízos ao empregado.

Toda e qualquer mudança no contrato de trabalho requer a concordância de ambas as partes. Isso significa que o empregador não pode impor alterações unilaterais.

Nenhuma alteração no contrato de trabalho pode resultar, de forma direta ou indireta, em prejuízos ao empregado. Isso inclui tanto prejuízos financeiros, como redução salarial, quanto prejuízos não financeiros, como mudança de turno de trabalho que interfira na vida pessoal do empregado.

As alterações que respeitam a mutualidade de consentimento e a proibição de prejuízo são consideradas válidas e podem ser implementadas.

Resumindo, o Art. 468 da CLT trabalha com a ideia de que o contrato de trabalho é bilateral. Portanto, ambas as partes, empregado e empregador, devem estar de acordo com as alterações, e estas não podem prejudicar o empregado em nenhuma circunstância.

Cumprir com o artigo 468 da CLT é fundamental para garantir a segurança jurídica das relações de trabalho e proteger os direitos dos trabalhadores. Aqui estão algumas razões pelas quais é importante cumprir essa disposição:

Proteção dos direitos dos trabalhadores

O artigo 468 da CLT visa proteger os trabalhadores de alterações em seus contratos de trabalho, garantindo que eles não sejam submetidos a condições desvantajosas ou injustas.

Segurança jurídica

O cumprimento do artigo 468 da CLT ajuda a manter a segurança jurídica nas relações de trabalho, evitando litígios e disputas legais entre empregadores e empregados.

Respeito à legislação trabalhista

Ao seguir as disposições do artigo 468 da CLT, os empregadores demonstram respeito pela legislação trabalhista e contribuem para um ambiente de trabalho mais justo e equilibrado.

Manutenção da harmonia nas relações de trabalho

O cumprimento das regras estabelecidas pelo artigo 468 da CLT promove relações de trabalho mais harmoniosas, baseadas na transparência, confiança, melhor comunicação interna e respeito mútuo entre empregadores e empregados.

Prevenção de penalidades

Não cumprir com o artigo 468 da CLT pode resultar em penalidades legais, como ações trabalhistas, multas e outras sanções, o que pode ter impactos financeiros e reputacionais negativos para as empresas.

Em resumo, a importância de cumprir com o artigo 468 da CLT reside na proteção dos direitos dos trabalhadores, na manutenção da segurança jurídica e na promoção de relações de trabalho justas e equilibradas.

Multa por não cumprimento do artigo 468 da CLT

A multa por não cumprimento do artigo 468 da CLT pode variar dependendo do tipo de violação e das circunstâncias específicas do caso. Geralmente, quando um empregador realiza uma alteração no contrato de trabalho que prejudica o empregado sem seu consentimento expresso e sem respeitar as disposições legais ou as normas coletivas aplicáveis, ele pode estar sujeito a ações judiciais e penalidades.

As multas podem ser impostas pelos órgãos fiscalizadores do trabalho, como o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia (antigo Ministério do Trabalho), e também podem ser resultado de processos judiciais movidos pelos próprios trabalhadores prejudicados.

As penalidades podem incluir o pagamento de indenizações, como a restituição de valores indevidamente descontados do empregado, além de multas administrativas que variam de acordo com a gravidade da infração e o porte da empresa.

É importante ressaltar que a melhor maneira de evitar multas e problemas legais relacionados ao não cumprimento do artigo 468 da CLT é garantir que todas as alterações nos contratos de trabalho sejam realizadas de acordo com a legislação trabalhista vigente e com a concordância expressa dos trabalhadores envolvidos.

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