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Contrato de experiência: atualizações da nova lei

Descubra as atualizações recentes no contrato de experiência de acordo com a nova lei. Entenda as mudanças, prazos e implicações legais.

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Isabel García

HR Consultant

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8 de janeiro, 2024

Você que é empregador ou empregado, já está por dentro das alterações recentes na legislação trabalhista? Seu conhecimento está atualizado em relação ao prazo de contrato de experiência? É fundamental estar a par destas mudanças para garantir os seus direitos ou cumprir suas obrigações de maneira correta.

Trata-se de uma regulamentação atualizada que veio para adaptar as relações de trabalho ao cenário contemporâneo. É essencial entender o que mudou e como isso pode impactar a jornada profissional e a gestão de pessoas em sua empresa.

Assegure-se de estar em conformidade com a lei e proteja-se de possíveis implicações jurídicas. Continue a leitura para compreender melhor este assunto e estar preparado para as novas configurações do mercado de trabalho brasileiro.

O que mudou no contrato de experiência com a reforma trabalhista

Com a chegada da reforma trabalhista, é fundamental que você, enquanto gestor ou proprietário de uma empresa, esteja ciente das mudanças que foram implementadas em relação ao contrato de experiência. A nova lei trabalhista trouxe algumas alterações significativas que podem afetar a maneira como você administra seus contratos de trabalho.

Uma das principais mudanças é que agora o contrato de experiência pode ser renovado mais de uma vez, desde que o período total não ultrapasse 90 dias. Anteriormente, o contrato poderia ser prorrogado apenas uma vez, limitando a flexibilidade para avaliar o desempenho dos funcionários no período de teste.

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Outro ponto importante é que, com a nova legislação trabalhista, o contrato de experiência não precisa mais ser obrigatoriamente registrado na Carteira de Trabalho e Previdência Social. Isso torna o processo de contratação mais simples e menos burocrático para a empresa.

Esses são apenas alguns exemplos das mudanças implementadas com a reforma trabalhista no que diz respeito ao contrato de experiência. Portanto, é importante que você esteja atualizado sobre as novas regulamentações para garantir que sua empresa esteja cumprindo todas as exigências legais.

Qual o período de experiência na nova lei trabalhista?

De acordo com a nova legislação trabalhista brasileira, o período de experiência continua sendo de até 90 dias. Este período é o tempo que você, enquanto empregador, tem para avaliar a performance e adaptabilidade do novo funcionário ao ambiente de trabalho.

Os principais pontos que você precisa saber são:

  • O prazo máximo do contrato de experiência continua sendo de 90 dias.
  • Você pode dividir esse período em duas partes, desde que a soma não ultrapasse os 90 dias.
  • Caso o contrato de experiência ultrapasse os 90 dias, este passa a ser considerado contrato por prazo indeterminado.
  • A nova lei trabalhista permite a rescisão do contrato de experiência por qualquer uma das partes, mediante aviso prévio de, no mínimo, um dia útil.

É importante destacar que a nova lei trabalhista trouxe mudanças significativas, assim, é essencial que você esteja atualizado e ciente das novas regras, garantindo assim um contrato de experiência conforme a legislação e prevenindo possíveis problemas jurídicos.

Ao elaborar o contrato de experiência tenha em mente os pontos acima mencionados. Este é um período de avaliação mútua, tanto para o empregador quanto para o empregado. É um momento para avaliar habilidades, competências, comportamento e integração à cultura da empresa. Portanto, utilize esse período da maneira mais eficiente possível.

O que eu recebo no fim do contrato de experiência?

No final do período de experiência, de acordo com a nova legislação trabalhista, você como empregador tem duas principais opções: efetivar o funcionário ou terminar o vínculo empregatício. Seja qual for sua decisão, é crucial que ambos os lados tenham clareza sobre seus direitos e obrigações.

Se o funcionário for efetivado

  • O vínculo empregatício transita para um contrato por tempo indeterminado.
  • Os direitos adquiridos durante o período de experiência, tais como contribuição previdenciária e FGTS são mantidos.
  • Todo o período de experiência é considerado como tempo de serviço para todos os fins legais.

O trabalhador tem direito ao saldo de salários?

Com a nova legislação trabalhista, o contrato de experiência sofreu algumas alterações. Portanto, é importante entender como isso pode afetar sua posição como empregador ou empregado.

Em primeiro lugar, o período máximo para um contrato de experiência continua sendo de 90 dias. No entanto, agora você tem a possibilidade de estender esse contrato em casos específicos e com a concordância de ambas as partes.

Em segundo lugar, o empregado agora tem a possibilidade de negociar diretamente com o empregador alguns aspectos do contrato de experiência, como remuneração, benefícios e horário de trabalho. Lembre-se, no entanto, que essas negociações devem sempre respeitar os direitos básicos garantidos pela Constituição.

Outra importante mudança é a obrigatoriedade de se comunicar ao trabalhador sobre a possibilidade de converter o contrato de experiência em um contrato de trabalho indefinido. Isso deve ser feito antes do final do contrato de experiência e deve ser comunicado por escrito.

Além disso, a nova lei também estabelece que, se o empregador desejar rescindir o contrato antes do término do período de experiência, ele será obrigado a pagar ao empregado uma indenização proporcional ao tempo restante do contrato.

Como sempre, é importante lembrar que as leis trabalhistas são complexas e podem ter diferentes interpretações. Por isso, é sempre uma boa ideia buscar assessoria jurídica quando estiver lidando com questões contratuais.

Gerenciar bem as relações de trabalho não é apenas uma obrigação legal, mas também uma forma de garantir um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

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Diretor de Recursos Humanos at Sesame RH | Website | + posts

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