2 de outubro, 2024

Sabemos que todo negócio tem sua capacidade produtiva, quer seja ele uma indústria, um restaurante ou até mesmo uma empresa de serviços. Pois mesmo que não haja um produto sendo fabricado, há um serviço prestado ou a entrega de algum modo.

Desse modo, e de uma maneira bem simplificada, podemos dizer que a capacidade produtiva está relacionada à quantidade máxima de bens ou serviços que um sistema pode entregar em uma determinada condição.

Ela também pode ser aplicada a uma máquina, um operador ou um centro de trabalho.

O nível de capacidade está intimamente ligado aos recursos que o sistema possui para realizar tal atividade. É um conjunto de fatores, que podem ser: pessoas, instalações, ferramentas, estruturas e tecnologias.

Quando a empresa analisa sua capacidade produtiva, ela consegue fazer projeções financeiras assertivas, além de assegurar-se de que terá toda a capacidade e recurso necessários para prover o produto ou serviço que está oferecendo no mercado. Dessa forma, é possível alcançar mais precisão nas vendas e permitir o estoque necessário.

Continue a leitura e descubra tudo sobre esse assunto tão importante para a saúde das empresas para que se tornem cada vez mais competitivas no mercado!

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O que é capacidade produtiva e exemplos?

Como já foi mencionado no tópico anterior, a capacidade produtiva refere-se à quantidade máxima de bens ou serviços que uma empresa ou sistema produz em um determinado período, dadas as restrições de recursos como mão de obra, equipamentos e matéria-prima.

Dito isto, é hora de compreender os diferentes tipos de capacidade produtiva para a gestão dos recursos e para atender às demandas competitivas do mercado.

A seguir, vamos falar sobe os quatro tipos principais de capacidade produtiva:

Capacidade teórica ou máxima

É a capacidade produtiva máxima que uma empresa atinge sob condições ideais, ou seja, sem levar em conta interrupções como manutenções, pausas para os trabalhadores e outras ineficiências. Essa capacidade é chamada de teórica porque, na prática, alcançar 100% desta capacidade é praticamente impossível.

Capacidade efetiva

Leva em conta as realidades do ambiente de produção, tais como manutenção de equipamentos, trocas de turnos e várias outras variáveis que afetam o rendimento da produção. Trata-se de um indicador muito mais realista do que a empresa pode produzir em condições normais de operação.

Capacidade de pico

Essa capacidade somente consegue ser atingida quando a demanda é muito alta e a empresa necessita produzir muito além de sua capacidade efetiva.

Desse modo, ela geralmente envolve horas extras, turnos adicionais ou o uso de equipamentos de reserva. Trata-se de uma situação que é temporária e não sustentável a longo prazo.

Capacidade mínima ou ociosa

Está diretamente ligada à quantidade mínima de produção. Ou seja, é o mínimo produtivo que ainda permite que a operação seja economicamente possível. Deve-se observar que operar abaixo dessa capacidade por longos períodos pode levar a uma insustentabilidade do negócio, o que o torna inviável financeiramente.

Quando se entende esses quatro tipos de capacidades produtivas, isso possibilita que os gestores planejem e tomem decisões mais informadas, ajustando os recursos de acordo com as necessidades do negócio e as condições do mercado.

É fundamental para qualquer empresa saber sua capacidade, pois isso garante que não haja excessos ou subutilização na sua produção. Pois certamente produto parado ou sobrando significa prejuízo para a empresa.

Qual a importância de fazer uma boa gestão de capacidade produtiva?

Os gestores têm a obrigação de conhecer a eficiência operacional de sua empresa se pretendem melhorar sua gestão, pois conhecer exatamente sua capacidade produtiva traz diversos benefícios.

Listamos abaixo, sobretudo, os principais benefícios que sua empresa obterá ao conhecer sua capacidade produtiva, vejamos.

Auxilia na tomada de decisões mais assertivas
Mantém os níveis ideais de estoque, evitando o excesso e a falta de materiais e produtos
Otimiza a gestão de materiais
Melhora a rotina e a produtividade no trabalho
Permite uma melhor utilização dos materiais e insumos na produção
Auxilia o planejamento conjunto entre os departamentos comercial, financeiro e produtivo, para assim atender as demandas e adequar a produção
Definição de metas assertivas para o setor de vendas e produção
Possibilidade de identificar gargalos e pontos de melhoria
Redução do retrabalho e da sobrecarga
Tomada de decisões baseada em dados
Aumento da competitividade no mercado
Sustentabilidade financeira a longo prazo

Desse modo, quando a empresa possui uma capacidade produtiva determinada, sua equipe entenderá melhor a própria empresa, atendendo melhor seus clientes.

Como calcular a capacidade produtiva numa equipe?

Para realizar o cálculo da capacidade produtiva é preciso, antes de tudo, definir qual será a forma de medir essa produção e o espaço de tempo que será aplicado para o cálculo, ou seja, dias, horas, meses ou por ano, por exemplo.

Em segundo lugar deve-se determinar quais serão os dados avaliados: se é a capacidade total ou a produção média da empresa.

Com efeito, após isto, é hora de coletar os dados e medir a capacidade produtiva. Confira abaixo o passo a passo para fazer esse cálculo:

Quantificar a produção

Tome nota de quantos produtos ou serviços a empresa consegue produzir, por exemplo, a cada hora.

Calcular o tempo produtivo

Obtenha o rendimento diário multiplicando o número obtido anteriormente pela quantidade de horas trabalhadas em um dia útil.

Metrificar as perdas

Faça registros sobre as paradas para manutenção, eventuais defeitos nas máquinas, ausência de funcionários e demais interrupções que por certo atrapalhem a produção.

Cálculo da eficiência

Após analisar as perdas, estabeleça qual a capacidade produtiva, assim chegando à média de produtividade do time.

Da mesma forma, é necessário levar também em consideração mudanças externas, como escassez de matéria-prima, datas sazonais e variações na economia.

Só para ilustrar, a fórmula mais utilizada para observar a capacidade produtiva de uma empresa é:

m = N * t / 60 * h * e

Sendo:

N = número de operações,

t = tempo de duração de atividade (em minutos), onde 60 representa a conversão para minutos

h = jornada de trabalho em horas

e = eficiência

Porém, a utilização de softwares, por exemplo, automatiza esses processos que antes seriam realizados com menos agilidade por um profissional.

Em conclusão, além de trazer economia para a empresa, faz com que seus funcionários foquem em processos mais estratégicos e menos repetitivos.

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Julian Tur

HR Specialist at Sesame RH | + posts

Como especialista em RH, tenho mais de 10 anos de experiência na gestão de relações trabalhistas, como a coordenação de benefícios e programas de desenvolvimento de carreira, ajudando a fortalecer a gestão de pessoas.

Julian Tur

HR Content Specialist

Capacidade Produtiva: chave para a competitividade das empresas