Leis

Artigo 483 da CLT: Conheça seus Direitos Trabalhistas

Saiba mais sobre o Artigo 483 do Decreto Lei nº 5.452 de 1943. Conheça as situações que podem configurar rescisão indireta do contrato.

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Lukas Letieres

HR Consultant

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4 de janeiro, 2024

Que tal mergulharmos juntos no mar de leis trabalhistas brasileiras? A legislação é vasta, mas há um ponto chave que você deve conhecer: o artigo 483, parte integrante do Decreto Lei 5.452/43. Esta é uma peça essencial no quebra-cabeça dos direitos do trabalhador.

Você pode se perguntar, por que esse artigo em específico é tão relevante? Vamos lá: ele dá ao empregado o direito de rescindir o contrato de trabalho por justa causa do empregador, ou seja, ele é uma proteção legal para o empregado em situações de falta grave cometida pelo empregador. Isso mesmo, o artigo 483 pode ser o seu escudo em situações adversas no ambiente de trabalho.

Agora que já despertamos seu interesse sobre a importância do Decreto Lei 5.452/43 e, em específico, ao seu artigo 483, que tal continuar a leitura e descobrir mais detalhes sobre ele? Estamos apenas começando a desvendar essa legislação essencial para os seus direitos como trabalhador no Brasil.

O que diz o artigo 483 da CLT

O artigo 483 da CLT, também conhecido como artigo 483 do Decreto Lei nº 5.

Quais são os casos de rescisão indireta do art 483 da CLT

O Artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que o empregado pode considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

  1. O empregador exigir serviços superiores às suas forças, proibidos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
  2. Tratar o empregado com rigor excessivo;
  3. Correr perigo manifesto de mal considerável;
  4. Não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
  5. Praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
  6. O empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
  7. Reduzir o empregador, por ato inequívoco, sua condição de trabalho.

Essas circunstâncias, segundo o dispositivo legal mencionado, caracterizam a chamada “rescisão indireta”, em que o empregado tem o direito de romper o contrato de trabalho, como se fosse demitido sem justa causa, recebendo todas as verbas rescisórias devidas.

É importante lembrar que, em qualquer situação, é fundamental ter provas consistentes para comprovar as alegações de rescisão indireta. Portanto, é sugerido que você mantenha registros de todas as possíveis violações das condições estipuladas neste artigo 483 da CLT.

Esteja sempre atento aos direitos e deveres tanto do empregador quanto do empregado, buscando manter uma relação de trabalho saudável e respeitosa, evitando assim conflitos trabalhistas.

O que é rescisão indireta e quando poderá ocorrer artigo 483 da CLT

A rescisão indireta é uma forma de término de contrato de trabalho que ocorre quando o empregador comete uma falta grave, fazendo com que o empregado tenha justificativa legal para romper o vínculo empregatício. Esse direito do trabalhador está previsto no texto legal que você citou, ou seja, no artigo 483 do Decreto Lei nº 5.

Entender os seus direitos como trabalhador é crucial para tomar ações informadas, se necessário. Um dos aspectos mais importantes que você precisa conhecer é o artigo 483 do Decreto Lei nº 5.452 de 1943, também conhecido como Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O artigo 483 permite que você, como empregado, possa rescindir seu contrato de trabalho e ainda ter direito a receber as mesmas indenizações que teria direito se fosse demitido sem justa causa. Este é um recurso conhecido como rescisão indireta.

A rescisão indireta pode ocorrer em várias situações, sendo algumas delas: quando o empregador ou seus superiores hierárquicos agem de forma desrespeitosa e ofensiva contra você; quando o empregador não deposita regularmente o seu FGTS; entre outros.

Embora a lei esteja do seu lado, é importante que antes de tomar qualquer decisão, você colete todas as provas possíveis para comprovar a falta grave do empregador. Essas provas podem ser emails, mensagens de texto, testemunhas, gravações, etc.

Além disso, é altamente recomendável que você consulte um advogado trabalhista para entender melhor suas possibilidades e tomar uma decisão informada sobre o que fazer a seguir.

Lembre-se: você tem direitos e eles devem ser respeitados. A lei está aí para protegê-lo. Nunca hesite em tomar medidas quando seus direitos estiverem sendo violados.

“O desempenho é otimizado quando a justiça é garantida.” – Warren Bennis.

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