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Grávida Pode Ser Demitida? Entenda seus Direitos

Descubra os direitos legais das gestantes no ambiente de trabalho e saiba mais sobre as leis que proíbem a demissão durante a gravidez.

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Marcos Lopez

HR Consultant

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27 de dezembro, 2023

Se você é uma mulher grávida trabalhando no Brasil, pode estar se perguntando sobre seus direitos no local de trabalho. O questionamento se gestantes podem ou não serem dispensadas é comum e o assunto traz muitas dúvidas. No entanto, é essencial saber que o Brasil tem leis extensas e específicas para proteger a maternidade.

A estabilidade gestacional é um direito fundamental protegido pela Constituição Brasileira, o que significa que, em circunstâncias normais, uma trabalhadora gestante não pode ser dispensada sem justa causa. Mas, como em todas as leis, existem exceções e nuances que podem surgir dependendo do contexto da situação. Entender esses detalhes pode fazer uma grande diferença para a segurança do emprego da futura mãe.

Portanto, se você está interessada neste tópico, seja porque está grávida, planejando uma família ou apenas buscando conhecimento, continue lendo. Vamos explorar mais profundamente as proteções legais e os direitos das mulheres grávidas no ambiente de trabalho brasileiro.

É possível demitir uma funcionária grávida

Em relação à questão se uma gestante pode ser dispensada ou não, a legislação brasileira é bastante clara. A resposta é não, uma mulher grávida não pode ser demitida.

Em que circunstâncias uma grávida pode ser demitida

O entendimento legal básico é que a gestante não pode ser dispensada do trabalho desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, conforme a Constituição Federal. No entanto, existem algumas circunstâncias específicas em que a demissão de uma funcionária grávida pode ocorrer.

A primeira circunstância é quando a demissão é por justa causa. A justa causa ocorre quando a funcionária comete uma falta grave, como roubo, insubordinação, negligência, dentre outras situações previstas no artigo 482 da CLT.

O segundo caso é se o contrato de trabalho for por tempo determinado. A gestante tem estabilidade no emprego, mas se o contrato de trabalho for encerrado no prazo previsto, a demissão pode ocorrer.

Outro caso é se a empresa encerrar suas atividades.

O que acontece se a empresa demitir uma grávida

Em primeiro lugar, é fundamental esclarecer que a gestante possui estabilidade no emprego desde o momento da confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, conforme garantido pela Constituição Federal (Art.

Entenda, primeiramente, que a gestação é um momento único e especial na vida de uma mulher. Porém, em meio a essa alegria, podem surgir dúvidas e questionamentos sobre os direitos trabalhistas.

De acordo com a legislação brasileira, uma mulher grávida possui estabilidade no emprego. Isso significa que, a partir do momento que a empresa toma conhecimento da gravidez, a funcionária não pode ser demitida sem justa causa até cinco meses após o parto. Isso está assegurado no Artigo 10, Inciso II, alínea “b” do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal.

Para garantir seus direitos, é muito importante comunicar oficialmente a empresa sobre a gravidez, preferencialmente por meio de um documento escrito e comprovado por um exame médico. Isso servirá como respaldo caso haja alguma tentativa de demissão indevida.

A mulher grávida também tem direito a licença-maternidade de 120 dias, garantidos pela Constituição Federal, sem prejuízo do emprego e do salário, que serão integralmente pagos pela empresa.

É necessário frisar que, mesmo em situações de contrato por tempo determinado, a estabilidade é assegurada. Ou seja, mesmo que o contrato de trabalho termine durante a gestação, a empresa é obrigada a estender esse contrato até o final do período de estabilidade.

Caso a empresa desrespeite esses direitos e demita a funcionária grávida sem justa causa, a mulher pode buscar reparação na justiça. Nesse caso, é recomendado buscar a orientação de um advogado especializado em direito trabalhista.

Lembre-se sempre: conhecer e fazer valer os seus direitos é essencial para garantir uma gestação tranquila e segura, tanto para você quanto para o bebê.

E para fechar, uma frase de Peter Drucker, famoso consultor administrativo: “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo“. Esteja sempre à frente, buscando conhecimento e garantindo seus direitos.

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