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Quanto de imposto paga um PJ no Brasil? Guia completo para empresas e profissionais autônomos

Você sabe quanto de imposto paga um PJ no Brasil? Conheça esta e outras informações em nosso guia para empresas e profissionais autônomos.

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Lukas Letieres

HR Consultant

quanto de imposto paga um pj

26 de novembro, 2024

Todos sabemos que todo mundo paga impostos no Brasil, seja Pessoa Física ou Jurídica. Mas, você sabe quanto de imposto paga um PJ? Se não sabe, precisa saber para pagar menos tributos e não gastar com encargos desnecessários, mas sempre se mantendo regular com os órgãos oficiais.

A carga tributária brasileira é bem pesada, então fizemos um guia para que empresas e profissionais autônomos se baseiem e consigam reduzir os valores pagos em impostos.

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Entendendo a Tributação para Pessoa Jurídica (PJ) no Brasil

Resumidamente, podemos afirmar que a maioria dos PJ’s paga cerca de 9% a 11% de impostos no total.

Vejamos as faixas de impostos dos profissionais PJ:

  • Até R$ 15 mil por mês: 6,0%
  • Até R$ 30 mil por mês: 11,20%
  • Até R$ 60 mil por mês: 13,50%

Quais são os impostos que um PJ precisa pagar?

O pagamento de alguns impostos depende do modelo de tributação ao qual sua empresa se encaixa.

Nesse sentido, é muito importante que você tenha o auxílio de um contador para compreender melhor quais são os impostos empresariais para cada um dos regimes.

Separamos abaixo, os impostos que uma PJ necessita pagar para ficar em dia com o governo. Vejamos cada um deles separadamente.

Previdência Social (INSS)

Contribuição paga ao governo que vai para o fundo da Previdência Social, responsável pelos pagamentos de aposentadorias e auxílios trabalhistas.

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)

Cobrado sobre a prestação de qualquer tipo de serviço. A alíquota do deste imposto varia de acordo com a legislação do município, enquadramento tributário e porte da empresa.

A cobrança é de 2% a 5% e o imposto pode ou não ser retido pelo prestador de serviço.

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

Todas as empresas optantes pelo lucro presumido e lucro real devem pagar esta contribuição. O valor é destinado ao financiamento de programas sociais.

A alíquota corresponde entre 3% e 7,6% do valor do lucro bruto de cada organização.

Programa de Integração Social (PIS/PASEP)

Este já é pago como uma forma de contribuição que vai diretamente para o fundo responsável pelo abono salarial e pelo seguro desemprego. Geralmente é pago por empresas que possuem colaboradores.

Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS)

Cobrado pela circulação de mercadorias e serviços entre cidades, estados e na importação. O valor recolhido mensalmente varia de acordo com a localidade e o CNAE da sua empresa. As porcentagens vão de 7% a 21%.

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

Recolhido pelo governo federal, e tem por fim o financiamento da seguridade social. Sua taxação é feita sobre o lucro líquido da empresa. Com efeito, é cobrado apenas para quem se enquadra na tributação real ou presumida. As alíquotas são de 9% para PJ e15% para instituições financeiras.

CPP – Contribuição Previdenciária Patronal

Consiste em um tributo federal para que se pague a Previdência Social. Ele tem como base o valor da remuneração total paga aos funcionários durante o mês.

Imposto sobre Produtos Industrializados

Tributo pago por diferentes categorias que fazem negócios com produtos industrializados, por exemplo, importadores, arrematadores e comerciantes.

Imposto de Renda para Pessoa Jurídica (IRPJ)

Ele incide sobre os lucros obtidos por pessoas jurídicas. Isso por certo dependerá do regime tributário da empresa, o IRPJ poderá incidir sobre o faturamento ou sobre uma presunção do lucro.

As empresas enquadradas no Lucro Real terão o IRPJ calculado sobre o lucro, tendo como resultado as alíquotas mais altas.

Por outro lado, as empresas enquadradas no Lucro Presumido não precisam apurar o lucro para calcular o IRPJ, pois a RFB (Receita Federal do Brasil) já determinou uma presunção de lucro.

Dessa maneira, as empresas prestadoras de serviço, têm uma presunção de que 32% do faturamento delas é lucro. Desse modo, o IRPJ é calculado sobre esses 32%. Se for comércio, a presunção do lucro é de 8%.

Por fim, as empresas enquadradas no Simples Nacional têm o IRPJ calculado sobre o faturamento.

Contribuição para o INSS e Fator R

Primeiramente, vejamos o que quer dizer esse fator “R”.

O “R” significa “razão” e se refere à divisão entre a folha de salários e a receita bruta total da empresa nos últimos 12 meses. Assim sendo, o fator R é um benefício concedido para empresas optantes pelo Simples Nacional.

Porém, para usufruir desse benefício, é preciso que a empresa exerça algumas atividades específicas. Além disso, o resultado do cálculo precisa estar dentro de uma determinada faixa.

Dicas para reduzir os impostos e escolher o melhor regime fiscal

Conseguir manter uma boa gestão tributária não é tarefa fácil, mas através de algumas estratégias, isso é possível.

A seguir, iremos conferir algumas estratégias para um gerenciamento tributário eficiente visando ainda mais a redução de impostos.

Escolha o regime tributário ideal

É necessário, antes de tudo, realizar uma análise do desempenho do negócio para compreender qual o regime tributário ideal.

Atualmente, temos três principais regimes tributários:

  • Simples Nacional: faturamento bruto de até R$ 4,8 milhões anuais e com atividades determinadas pelo regime;
  • Lucro Presumido: faturamento bruto de R$ 4,8 milhões a R$ 78 milhões por ano, com alíquotas que variam entre 1,6% e 32%;
  • Lucro Real: obrigatório para quem tem receita bruta acima de R$ 78 milhões anuais. Nesse caso, os impostos são cobrados de acordo com o faturamento da empresa.

Planejamento tributário

Tem como objetivo a realização de uma gestão adequada de tal sorte que diminua os impostos de uma empresa de forma legalizada. Neste planejamento, todos devem trabalhar em conjunto para que o planejamento tributário seja realizado da maneira eficiente.

Estar atento ao prazo de pagamentos

Pagamentos em atrasos geram multas e juros, que representam prejuízos financeiros para a empresa, principalmente se for a longo prazo.

Estar atento aos benefícios fiscais

Com os benefícios fiscais, é possível por fim adotar estratégias de redução ou isenção de impostos. Analise as legislações, assim dessa forma, é possível encontrar algum benefício que se encaixe em sua atividade.

Separe contas pessoais e contas da empresa

Esse é um dos problemas mais comuns e que gera muita dor de cabeça para as finanças de uma empresa, principalmente para as empresas familiares. Pois, além de aumentar a tributação, você pode ainda sofrer com problemas na retirada mensal.

PJ e CLT: vantagens e desvantagens na carga tributária

Por fim, quando se trabalha como CLT, o valor dos impostos é mais alto, o que diminui o valor do salário líquido. No regime PJ, o valor dos impostos pode ser mais baixo, mas isso depende de algumas características do CNPJ, como natureza jurídica e o regime tributário.

Nesse caso, com toda a certeza,vale a pena comparar as propostas e possibilidades, calculando o que é mais benéfico para você.

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Diretor de Recursos Humanos at Sesame RH | Website | + posts

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